sábado, 21 de fevereiro de 2015

Não vou escrever.

Eu nunca escrevi sobre ele e nem escreverei.
Porque perder tempo escrevendo sobre ele é tão fútil .
Sendo que posso gasta-lo com sua presença.
E afinal, decepções sempre me fizeram escrever mais do que alegrias.

- Isabella Guiráo

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

MANOEL, MEU REI.

Eu o observava e pensava: "Deve ter sido lindo".
Observei seus traços suaves e cabelos branquinhos como a neve.
Havia um reflexo dourado do que restava da cor da primeira
Já não existe mais aquela postura de rei, mas ainda o é...
Suas mãos enrugadas, imaginei quanto carinho teria feito.
Senti vontade de tocar aquelas mãos, segurar firme e passar um pouco de carinho, de vida.
Ele olhava ao longe, perdido em seus delírios.
Quando me viu, seu sorriso surgiu como uma luz.
Ele beijou meu rosto e segurou minha mão.
Mas não foi em seu sorriso o que de mais belo eu vi, foi em seu olhar...
Havia pureza dos anjos
a sabedoria dos ancestrais
a magia dos deuses
a limpidez da mais pura fonte
a alegria de uma criança
a certeza de quem viveu
de quem amou.

Vovô, eu te amo.

- Isabella Guiráo

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

TEORIA DA COXINHA.

Vamos começar colocando na mesa uma coxinha e um ketchup.
A vida é uma coxinha (Ela é gostosa) e o amor é o ketchup (Ele completa o sabor gostoso da coxinha).
Você consegue comer a coxinha sem o ketchup, mas seria ótimo e bem melhor ter o ketchup nela.

- Isabella Guiráo